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USO DA CANNABIS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS



O cérebro é um órgão muito complexo composto de bilhões de células que determinam como seu corpo funciona ao longo do dia. As células essenciais do cérebro e os componentes básicos do sistema nervoso são conhecidos como neurônios, e são responsáveis por ajudar o cérebro a interagir e executar tarefas básicas; isto inclui funções como o controle da dor, mas também a capacidade natural de se mover ou respirar.



Quando por alguma razão há uma perda progressiva de células nervosas em diferentes regiões do sistema nervoso, começam a aparecer sinais e sintomas neurológicos e psicológicos característicos de doenças neurodegenerativas; estes incluem perda de controle de movimentos, amnésia, desorientação e outros problemas mentais cognitivos, bem como outros sintomas secundários associados, como insônia, depressão, ansiedade, dor, transtornos alimentares, entre outros. Algumas das doenças neurodegenerativas mais comuns são a doença de Parkinson, Alzheimer, a doença de Huntington, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica e outras doenças do neurônio motor. Atualmente não há cura para estas doenças, no entanto, existem tratamentos para aliviar alguns dos sintomas, assim como para retardar a progressão da doença e prolongar a funcionalidade da pessoa afetada.

Entre os tratamentos dados às pessoas que sofrem deste tipo de condições estão os tratamentos com cannabis ou seus derivados. A planta Cannabis sativa tem sido utilizada terapeuticamente há séculos, mas apesar disso, só recentemente foram feitos grandes avanços no assunto graças às pesquisas e evidências fornecidas nas últimas décadas.


A cannabis possui moléculas conhecidas como canabinoides das quais o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) são os mais estudados. Hoje, um número crescente de pacientes que sofrem de doenças neurodegenerativas está encontrando esperança nos derivados da planta, já que os canabinoides aumentam a quantidade de certos neurotransmissores no corpo e ajudam no alívio de vários sintomas. O sistema endocanabinoide apresenta possibilidades muito interessantes a este respeito e é uma das linhas de pesquisa mais prometedoras. Os canabinoides endógenos (e alguns canabinoides da planta, como o CBD) atuam sobre a maioria dos processos envolvidos na destruição e regeneração dos neurônios.

Uma das investigações onde foi demonstrada a eficácia desta molécula em pacientes com estes transtornos foi realizada por um grupo de médicos onde administraram cannabis aos pacientes, que como resultado experimentaram muito menos dor, menos ansiedade, menos espasmos e até mesmo diminuição da espasticidade; demonstrando o grande potencial do uso da cannabis para aliviar os sintomas dos transtornos neurodegenerativos, ajudar a combater doenças cognitivas, melhorar as habilidades motoras e reduzir o estresse. Vários estudos continuam sendo desenvolvidos a respeito dos derivados da planta, incluindo o desenvolvimento de um fármaco para o tratamento da esclerose múltipla, que está atualmente em fase II de testes clínicos.


Uma das muitas vantagens para estes tratamentos é que a cannabis pode ser facilmente administrada através de gotas ou comprimidos, além de ser incorporada às refeições diárias e até mesmo em bebidas infundidas em canabinoides, tornando-a versátil para tratar este tipo de pacientes e melhorar sua qualidade de vida.


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